quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Foco

Via os olhos refletidos na faca afiada
Pensava que iria caber de forma perfeita em seu coração
Já que outras coisas não couberam, a faca iria caber. Cairia como uma luva

Sim, ela também usava luvas
As luvas protegiam do sangue sujar suas unhas vermelho-puta
Protegiam todo e qualquer contato da sua pele fina com alguma coisa
Ou com alguém

Preferia ter contato apenas com a faca
Mas como as luvas protegiam, era melhor deixar pra depois
Não que ela quisesse um depois...

Olhou-se mais uma vez refletida na faca
Olhou-se despida no banheiro

Notou-se tão só quanto seu reflexo.

sábado, 14 de novembro de 2009


"Pra ser sincero, não espero de você mais do que educação. Beijo sem paixão, crime sem castigo, aperto de mão... apenas bons amigos.
Pra ser sincero não espero que você minta. Não se sinta capaz de enganar, a quem não engana si mesmo.
Nós dois temos os mesmos defeitos, sabemos tudo a nosso respeito. Somos suspeitos de um crime perfeito, mas crimes perfeitos não deixam suspeitos.
Pra ser sincero, não espero de você mais do que educação. Beijo sem paixão, crime sem castigo, aperto de mão... apenas bons amigos.
Pra ser sincero, não espero que você me perdoe por te perdido a calma, por ter vendido a alma ao diabo.
Um dia desses, num desses encontros casuais, talvez a gente se encontre, talvez a gente encontre explicação.
Um dia desses, num desses encontros casuais, talvez eu diga: "Minha amiga, pra ser sincero, prazer em vê-la! Até mais!"
Nós dois temos os mesmos defeitos, sabemos tudo a nosso respeito. Somos suspeitos de um crime perfeito, mas crimes perfeitos não deixam suspeitos"

(Pra ser sincero - Engenheiros do Hawaii)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009


Boa sorte!
Bons ventos estão por vir, meu rapaz.

Leve com você a saudade, a vontade e a esperança de tudo voltar ao seu lugar!

Círculos

Vem em sonho, vem em vida, vêem você.
Traz consigo um gosto terno de outrora, um sabor-saber infindável; quero provar-te!

Provar sílaba por sílaba do seu vocabulário.
Não tente convencer-me de que não vale o sufoco.

Vale!
Vale ver-te vir, ver-te ir, ver-te rir.
Ver-te amar, sonhar, viver e amar, amar, amar...
(Me amar, me amar, me amar, me amar, me amar, me amar)

Entregue! Estou completamente entregue.

Ver-te rir, faz-me sorrir também.
Então, não tente convencer-me de que não vale o sufoco!