terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Era apenas um corpo ferido.

Um corpo que, embora não aparente, está com marcas fundas.

É possível enxergar a profundidade dos cortes. O que não dá pra ver é até onde eles chegam.

Coração? Pulmão? Quem sabe...

O sangue jorra. Pausa. Jorra.
É algo pulsante, porém muito desordenado! - A desordem grita!

Gritam todos, não apenas a desordem.

O coração começava a bater em ritmo lento.
O ar já não chegava aos pulmões.

Era apenas um corpo ferido, até alguém tapar os cortes.

Alguém tapou os cortes.
Alguém fez, de forma intima e formidável, o sangue jorrar... em outra veia.

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