sábado, 28 de fevereiro de 2009


É metade preenchida, metade vazia. Em questão de segundos todos os sentidos se voltam pra o que nós éramos. Existem sabem-se lá quantas milhões de dimensões nos dividindo, sabem-se lá quantas milhões de estrelas nos ultrapassam. Me parece cada dia mais que as memórias vão sendo apagadas, e isso me dói absurdamente. O tempo não tem o direito de apagar a única coisa que restou para mim de nós. Não quero perder, não posso perder essas memórias, essa alegria que te traz pra mim sempre. Tanto tempo já passou, tanta coisa já vivi, e ainda assim, vez ou outra me bate a certeza que sempre volto pra você. Agora não pode ser de fato, mas volto pras minhas lembranças, pra minha segurança. E pensar que isso tudo foi provocado por uma música, pelo reggae, por nosso tempo. Sua falta é sempre constante. Sempre.

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