quinta-feira, 9 de abril de 2009

O mundo é meu

Lá fora estava um calor escaldante, assemelhava-se de fato com um inferno. Ao entrar em outro ambiente - é, exatamente no ambiente em que te encontrei - estava tudo gelado e, eu tinha a certeza de que iria te encontrar. Sabe-se lá qual motivo eu tinha para achar isso, mas estava quase certa de que iria acontecer. Pronto!
Mais uma vez meu sexto sentindo não falhou!
O que falhou foi minha certeza de como eu iria ficar quanto te visse. Eu achava que ia perder o chão, minha vontade de ir correndo te abraçar e nunca mais soltar ia ser incontrolável; não foi! Ao te ver, ali parado, eu tive a certeza de que o que eu ainda amo não é você, e sim o que você já representou na minha vida.
Eu não amo a pessoa que estava na minha frente, mas amo a que um dia esteve, mesmo você dizendo que ainda são a mesma pessoa.
É? Talvez até seja, mas minha ótica agora é diferente. Agora eu vejo que sempre precisei de mais do que você podia me dar, sempre precisei de alguém que suprisse as minhas necessidades, e claro que você sabia. Sabia mais do que ninguém o que eu sentia, o que eu pensava e até mesmo o que eu iria fazer.
Duvido que hoje ainda consiga me decifrar.
Mas os méritos não são esses. O fato é que hoje, mais do que todos os dias, eu vi o quanto eu consigo amadurecer e aprender com meus erros.
É um grande passo não precisar mais dos seus abraços, não sentir que nele existe o mundo.

O mundo é meu, e é de quem eu desejar que seja.


Ah! Fim de um livro.

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