quinta-feira, 7 de maio de 2009

Um "quê" de quase amor

Nas minhas veias correm os sentimentos de ontem e os de hoje. O coração distribuí para cada parte do meu corpo o efeito da droga que você me impôs. É uma briga imensa entre todas as partes do meu corpo, exceto o cérebro, que me manda constantes informações de que você, meu bem, não vale mais a pena.

Enquanto meu corpo ferve por falar em seu nome, ver sua foto e ouvir sua voz, minha cabeça manda e grita, implora, quase que me ordena a tapar os ouvidos, soltar a foto e desligar o telefone!

Quem ouvir? A que instintos seguir?
Possuir cada parte do teu corpo é minha especialidade.
Mas, ao mesmo tempo, te tirar da minha rotina também é.

Você está em minhas veias, em minhas roupas, em minha respiração.

E é isso que faço... respiro!

O calendário me força a lembrar todas as nossas datas. São muitas...
Primeiro beijo, primeiro encontro, primeira dança, primeira festa, transa e primeiro fim.

Primeiro e último!

Formamos um casal eterno - você mesmo me fala isso ao pé do ouvido.

Você desliga o celular, e eu juro nunca mais telefonar pra você.
Você me retorna a ligação, eu recuso e nós dormimos mais ou menos felizes.

Felizes com a nossa condição.
Condição de um (eterno) casal (quase) perfeito!

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