sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Eu olho pra cama meio vazia, o copo totalmente cheio. Cheio de tanta esperança, cheio de tanta lembrança. Tento beber até a última gota, mas parece que quanto mais eu bebo mais aparece, mais ele tenta me consumir.
E eu ainda brindo à ele. Brinco com ele.
Sinto-me dormente, adormecida. Embreagada de tantas emoções estranhas, de tantas frustrações. Depois de embreagar-me real e, insanamente, volto para casa e... A cama ainda está meio vazia. Sinto que preciso de algo mais forte do que apenas aquele copo, apenas aquele corpo. Trago meu cigarro e junto a cada tragada, busco o alívio que me faltou no copo, e sendo assim, acendo mais um. A fumaça forma desenhos exóticos. E trazem também lembranças... - malditas lembranças. Preciso de mais um porre, preciso de mais um maço de cigarros, e preciso, mais do que tudo, que minha cama - lê-se nossa cama - não esteja mais meio vazia.

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