sábado, 21 de março de 2009

Eu costumava ter medo de fantasmas, ter medo do escuro e do que nele havia. Medo dos vampiros e monstros que via nos filmes. Acho gozado como até hoje, eu sinto um pouco de medo disso tudo - claro que em outros aspectos.

Tenho medo dos meus fantasmas, medo do escuro que sua ausência me traz. Medo da sua volta, e do modo que, com certeza, você irá sugar todo meu ar. E é por isso que vou tentanto evitar.

Evito lembrar dos detalhes, das palavras usadas ou não, por você. Não, definitivamente eu não gosto de lembrar do modo como me senti nas primeiras 48 horas depois de você ter saído da minha vida. Foi pior do que eu poderia imaginar. Fato!

Enquanto me chamam pra mais uma partida de dominó - claro que seria mais chique ser pôker, mas por falta de experiência, vai dominó - e pra outra rodada de cigarros/absolut/cerveja... só sua imagem me vem.


Preciso entregar.
Preciso me entregar.

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